Mitos do TDAH
– TDAH não é doença
Dr Mario Peres, médico neurologista,
escreve sobre os mitos do TDAH, déficit de atenção e hiperatividade.
Mito : TDAH não é uma doença.
A percepção pública do déficit de
atenção e hiperatividade (TDAH) está repletos de mitos, equívocos e
desinformação sobre a natureza do curso e tratamento da doença. Um equívocos
comum é afirmar que o TDAH não é um distúrbio, uma doença, ou é exageradamente
diagnosticada. Os críticos afirmam que muitas vezes as crianças são
desnecessariamente medicadas, porque os pais não têm controle adequado de seus
filhos indisciplinados, desmotivados, preguiçosos, ou que estão procurando uma
vantagem acadêmica (por exemplo, testes, ou acomodações em sala de aula) nas
escolas. Fala-se que uma intolerância crescente de brincadeiras de infância
pode estar levando a mais e mais crianças serem rotulados com TDAH.
Diz-se que o TDAH foi criado pela
comunidade médica, em conjunto com os laboratórios farmacêuticos, para angariar
negócios e para aumentar seus lucros. Todas as instituições de políticas
públicas de países desenvolvidos como o National Institutes of Health, nos
Estados Unidos, e da União Européia, e uma comunidade internacional de
pesquisadores clínicos, médicos, instituições ligadas ao público leigo
reconhecem o TDAH como uma doença real, com consequências graves ao longo da
vida. Como todas as entidades sérias e representativas de todos os segmentos da
sociedade podem estar enganados?
Vários estudos ao longo dos últimos
100 anos demonstram que o TDAH é um distúrbio
crônico que tem um impacto negativo
em praticamente todos os aspectos do funcionamento social, emocional, acadêmico
e do trabalho. Crianças com TDAH têm maiores taxas de outros transtornos
psiquiátricos, maior freqüência de internações, atendimentos de pronto socorro
e custos em comparação com indivíduos sem TDAH.
As taxas de consumo e abuso de
álcool, cigarro, uso da maconha e outras drogas aparecem mais frequentemente em
indivíduos com TDAH Mais tarde na vida, os adultos com TDAH têm dificuldades de
emprego, sofrem de depressão e transtornos de personalidade, têm mais chances
de se envolverem em acidentes, têm altas taxas de doenças sexualmente transmissíveis
e gravidez na adolescência em comparação com indivíduos sem TDAH.
Relacionado
Sobre marioperes
Dr
Mario Peres é médico neurologista, com pós-doutorado na área de cefaléia nos
Estados Unidos, Philadelphia, autor do livro: Dor de cabeça: o que ela quer com
você?
Publicado
em julho 10, 2011, em Mitos do TDAH e
marcado como Causas do TDAH no Adulto, deficit de atenção, deficit de atenção e
hiperatividade, hiperatividade, mitos tdah, TDAH no adulto, tdah sintomas. Adicione o link aos
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O ABC DO TDAH
Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Uma sopa de letrinhas: ADD, ADHD, DDA, TDAH, DSM, o
que significam estas siglas?
Todas de uma forma ou outra se referem ao Déficit de
Atenção e Hiperatividade ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade
(TDAH). DDA significa distúrbio do déficit de atenção, um nome utilizado antes
da tradução da nomenclatura das doenças mentais do DSM (referência para
diagnóstico das doenças mentais) quando a palavra “disorder” do ingles foi
traduzida para transtorno.
Chamaremos de agora em diante o universo de problemas
relacionados ao déficit de atenção referindo-se ao TDAH.
E quantas situações difíceis estão relacionadas ao
TDAH, aqui uma pequena grande lista:
Repetir de ano,
Não passo em provas, não passo no vestibulares, não
passo em concursos
Atrasos frequentes,
Erros por bobagem,
Desligamentos,
Esquecimentos,
Perda de coisas, objetos,
Cálculo errado do tempo,
Não conseguo priorizar,
Bagunça, desorganização
Ausência de foco,
Preguiça,
Não lembro das coisas,
Perda de memória,
Dar “brancos”
Desatençåo,
Estar a mil por hora, estar no no 220,
Distração, estar no mundo da lua,
Dificuldade de relacionamento, separação,
Não consigo terminar as coisas,
Pular de uma coisa para outra,
menino impossível, levado, briguento.
Explosividade, impulsividade
O TDAH afeta toda a vida, desde a infância, durante a
vida adulta e na velhice. O TDAH afeta todos os aspectos da vida,
relacionamentos, aprendizado, saúde física e mental, e de maneira significante.
O TDAH é real, não é doença inventada, pode ser tratado com remédios e sem
remédios.
Todos os aspectos do déficit de atenção e
hiperatividade, a sua origem, as causas, a genética, a diferença entre meninos
e meninas, homens e mulheres, a influência do ambiente, da educação, da
alimentação. Como o cérebro funciona, como a memória é processada e para que a
temos; os sintomas, as consequências na vida diária e ao longo das fases da
vida, a associação com ansiedade, depressão, transtorno bipolar, uso de alcool
e drogas, doença de alzheimer, acidentes, separação. Abordaremos também os
testes diagnósticos e as formas de tratamento neste site.
Vale a pena tomar
remédio? qual remédio, quem deve prescrever? Remédio vicia? Criança pode
utlizar? Existem outras formas de melhorar o TDAH que não a medicação? Clique
em tratamento
do tdah no adulto http://tdahnoadulto.com/
Para marcar uma consulta com Dr Mario Peres, ligue
para 11 32855726 ou 11 2151-0110 (hospital Albert Einstein)
Publicado
em Causas do TDAH no Adulto, Mitos
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1 comentário
Especialista em TDAH
Especialista em TDAH
Pacientes adultos com diagnóstico de déficit de
atenção e hiperatividade (tdah, tdh, dda) ficam em dúvida em qual especialista
procurar, se um psicólogo, psiquiatra, clínico, neurologista. O especialista em
TDAH na minha visão pode ser o neurologista e o psiquiatra.
Sendo neurologista acho que o especialista mais
adequado para tratar o TDAH no adulto é um neurologista, mas o psiquiatra
poderá atender também.
A questão principal é a experiência do profissional,
tanto neurologista como psiquiatra, o especialista precisa ter um interesse
especial, uma ênfase na sua prática clínica ao tema do TDAH no adulto.
Para marcar uma consulta com Dr Mario Peres, médico
neurologista, pós-doutorado na Filadélfia, Estados Unidos, ligue para 11
3285-5726 (jardins) ou 2151-0110 (hospital albert einstein).
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Metilfenidato
(Ritalina)
Ritalina
Cloridrato de metilfenidato
Uso adulto e em crianças acima de 6
anos
Forma farmacêutica e apresentação – Comprimidos sulcados: Embalagem contendo 20 comprimidos de 10 mg.
Forma farmacêutica e apresentação – Comprimidos sulcados: Embalagem contendo 20 comprimidos de 10 mg.
Composição – Cada comprimido contém
10 mg de cloridrato de metilfenidato. Excipientes: Fosfato tricálcico, lactose,
amido, gelatina, estearato de magnésio e talco.
Informações ao paciente – Ação
esperada do medicamento: RITALINA tem como substância ativa o metilfenidato que
atua como um fraco estimulante do sistema nervoso central. Cuidados de
conservação: O produto deve ser protegido da umidade e do calor (manter abaixo
de 30°C). Prazo de validade: O prazo de validade está impresso no cartucho. Não
utilize o medicamento após a data de validade. Gravidez e lactação: Como regra
geral, nenhum medicamento deve ser administrado durante a gravidez,
particularmente nos 3 primeiros meses. Informe ao seu médico sobre a ocorrência
de gravidez ou lactação na vigência do tratamento ou após o seu término.
Informe ao seu médico se está amamentando. Cuidados de administração: Siga a
orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração
do tratamento. O medicamento deve ser administrado de preferência 30 a 45
minutos antes das refeições. Se o medicamento for administrado no final do dia,
os pacientes com dificuldade para dormir devem tomar a última dose antes das 18
horas. Interrupção do tratamento: Não interrompa o tratamento sem o
conhecimento do seu médico. A retirada do medicamento pode levar à depressão e
a conseqüências de hiperatividade. Reações adversas: Informe ao seu médico o
aparecimento de reações desagradáveis. Os pacientes em uso de RITALINA
normalmente se queixam de desconforto abdominal, náusea, azia, nervosismo e
insônia no início do tratamento. Essas queixas diminuem espontaneamente ou após
alguns dias, tomando-se os comprimidos durante as refeições. RITALINA pode
causar diminuição de apetite e isso pode resultar em perda de peso ou atraso de
crescimento (peso e altura), especialmente em crianças. Podem ocorrer outras
reações como dor de cabeça, sonolência, tontura, dificuldade na realização dos
movimentos voluntários, alterações nos batimentos cardíacos, febre e reações
alérgicas. A suspensão regular do medicamento nos fins de semana e nas férias
ajuda a restringir os efeitos indesejados ao mínimo, mas tal esquema somente
deve ser adotado sob orientação do médico. A retomada de crescimento
normalmente ocorre após a descontinuação do tratamento. RITALINA pode causar
insônia, se for administrado muito próximo da hora costumeira de dormir. A
última dose diária de RITALINA deve ser tomada até 4 horas antes de dormir. Em
caso de superdosagem, devem ser tomadas providências médicas imediatas.
Ingestão concomitante com outras substâncias: Durante o tratamento, o paciente
não deve ingerir álcool. Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que
esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Contra-indicações e
precauções: RITALINA não deve ser usado para aliviar a fadiga normal. Os
pacientes agitados, tensos ou ansiosos não devem ser tratados com RITALINA. Os
pacientes que apresentam reações alérgicas ao metilfenidato ou a qualquer
componente da formulação, portadores de glaucoma (aumento da pressão
intra-ocular), de distúrbios cardíacos ou tireoidianos não devem tomar
RITALINA. O produto não deve ser utilizado em crianças menores de 6 anos de
idade. O abuso de RITALINA pode levar à tolerância acentuada e à dependência.
Devem ser feitos exames de sangue periódicos durante os tratamentos
prolongados. RITALINA pode causar tonturas e problemas de concentração. Ao
dirigir veículos e/ou operar máquinas o paciente deve avaliar, com seu médico,
os riscos e benefícios do tratamento antes de iniciá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido
fora do alcance das crianças.
Os resultados apontam a possibilidade
dos pais conduzirem uma criança sem o uso de medicação, há casos mais complexos
que é necessário o uso de medicação.